...isso é apenas um ensaio...

"Tudo Vale a Pena Quando a Alma não é Pequena!"
Fernando Pessoa

sábado, 24 de abril de 2010

como a Mariana chegou



  No Blog do Sérgio (dono da rasga saco) tem este "post" !
  
"Morando só já a alguns meses, senti a necessidade de ter um animal de estimação. Pensei em comprar um cachorro depois, pesquisando na internet descobri uns sites onde as pessoas recolhem cachorros que foram abandonados por seus donos nas ruas e beiras de estradas a própria sorte, foi ai que eu encontrei a Dona Gy.

Após contato por telefone marquei um dia pra conhecer o abrigo onde a Dona Gy abriga os animais, apesar da grande distancia entre minha casa e o abrigo entendi que valeria a pena.

Ao chegar no abrigo, a cachorrada já foi me receber no portão, todos muito alegres, apesar de alguns se sentirem ameaçados pelo fato de já terem sido muito mal tratados boa parte de suas vidas.

Depois de algum tempo conversando e me entrosando com a cachorrada, decidi que levaria uma femea com o nome de "filinha", a qual rebatizei em casa com o nome de mariana que ela aceitou bem.



Hoje, dois dias depois de chegada a minha casa, a mariana já está se sentindo a dona do pedaço, rosna e late pra quem chega no portão (mesmo sendo muito medrosa e fugindo até da bolinha de brincar), e assim me avisa de qualquer coisa na rua.

Então, falando por experiencia própria, eu digo que foi melhor adotar um bichinho que já me foi entregue castrado, vacinado e vermifugado, do que comprar um filhote de raça que durante o primeiro ano só iria me dar dor de cabeça.

Se você tambem quiser adotar um cachorro ou gato, ou mesmo ajudar financeiramente para essa causa, entre em contato com uma dessas pessoas abaixo.

www.caesderua.wordpress.com
www.shb.org.br
www.gatinhoderua.com.br
http://www.proanima.org.br

baratinha boca suja


a barata!


inutil conselho


Entrega tua alma
Devolve-a ao Criador
Dela não precisas
Se a mantiverdes
De certo perder-lhe-á
Busque o amor,
Contudo,
Não o deseje encontrar
Tenha apenas paixões
Que nunca lhe cobrem
Satisfações
Faça um amigo
- o garçom –
Tenha apenas um inimigo
- o tempo –
Se, despertares a tempo
Não queiras ser poeta
Prefira ser gente
Pra ser poeta
Tem que nascer demente.

Lar



Sussurrando
Aquela voz estranha conhecida
Na língua do teu lar flutua...
Incompreensível.

Se quiseres um dia,
Do que é mais profundo em ti,
Saberás o que ela diz
E encontrarás o seu real nativo.

Seus olhos não terão mais medo,
Cada vez que você fechá-los
Sonharás com a tua casa.

No dia em que for chamado,
Eles se abrirão em nova luz
E tudo fará sentido...

Sarah Maia... Uma parte de outra que é parte de mim...
(esse "de mim" é o mim dela! não o de mim eu, entendeu?)

paisagem




.
Noite apraz adornada pelo céu límpido e estrelado, a lua nova ainda tímida esconde-se atrás de ínfimas nuvens, a pequena rua repleta de carros e jovens entusiasmados, pulsa alheia ao homem sentado no bar, o local ferve sendo quase inaudível a musica que insiste – sem sucesso – em se fazer ouvir, garçons e toda sorte de belas mulheres a todo instante entram e saem, alguns rapazes mais extrovertidos a todos fazem rir, vez por outra se escuta uma bandeja despencar ao chão, um momento de silencio antecede a explosão das gargalhadas, o bar possui um aroma peculiar, talvez os perfumes e a fumaça dos cigarros tornem especialíssimo aquele ar viciado.  No canto sentado à mesa treze, um homem ainda jovem a tudo observa, desde os pequenos movimentos próximos até as algazarras na rua, o ir e vir dos garçons, nada o incomoda nem à sua observação distrai moreno de estatura mediana, cabelo negro como as assa da graúna, olhos absortos que sobre nada se fixam sobre a mesa uma carteira de cigarros de balli, um porta cédulas, um celular que a todo instante vibra, um zippo prateado e as chaves de um automóvel.  Um vulto se aproxima e pode-se ver a silueta de uma mulher, incógnita na multidão detém-se a poucos passos, entre a hesitação e o recuo, o homem supera sua inércia e caminha na direção da rua, detido pelo feminino toque é novamente conduzido à mesa. Em meio a brindes e algazarras ninguém escuta a discussão acalorada, a jovem donzela irrompe da mesa e vai-se porta a fora, porém, com uma tapa deixa clara toda indignação que leva consigo, enquanto deixa à mesa um rosto ofendido. O torpor assoma-se a solidão, um manto frio e argênteo se impõe sobre o coração, cigarro acesso na mão, conta sobre a mesa, um taxi o espera na esquina

adeus juninho


Êxtase
Loucuras
Euforia
Ponteiro quebrado
Silencio
Agonia
Capacete rompido
Anjo escolhido
Noite espiralada
Relicário partido
...
Pés descalços
Mãos unidas
Alma iluminada
Gris partida
Piedade Senhor!
Tem compaixão
Conforta
Materno coração
Esperanças combalidas
Súplicas
Apelos ultimam
Luta perdida.

contra pessoa de fernando


O Poeta
não finge dor
deveras
não finge a dor
nem mesmo
a dor
que deveras sente!
Apenas sente
uma dor
que deveras
tal dor
não sente
este fingi...dor!

...


Meu corpo senti
a tua ausencia
o leito vazio
traz consigo
a morbida crença
fostes ao mundo
esquecida
alheia a tudo!

não...



não te apaixones,
não por mim!
não te esqueças,
sou um louco,
não um santo,
um infame,
não reclames!
não há valor em mim
de fato, 
não valho nada!

pedido


secreta-me 
teus sorrisos
malicia e 
bom humor
sede próxima,
intima,
intrometida, 
sede minha!
ainda que amiga,
sede minha.


apenas


apenas afetos 
tenho pra te dar
sobre mim
poucas historias
posso lhe contar
desejo apenas
imensamente
te-la cativa
dominar-te a mente
beijos anseio roubar
não como amiga
a cama desejo levar