“... uma imagem vale mais que mil palavras!”
Trago comigo guardadas no peito as histórias de quase mil vidas nestes parcos quase trinta, algumas fotos eu perdi, outras não pude tirar, umas e outras me foram roubadas e até extraviadas, contudo, as poucas que tenho me são caras como as mais preciosas jóias raras.
Meu Avô...
Uma foto de matizes sutis, um pouco descolorida é verdade, mas não importa nada, para mim a mais cara. Um Passeio na região Amazônica, o dia ainda esta alto, ao centro um homem alto e branco, sem barba ou bigode, camisa bege clara e calça de tecido, um “boné Milton Nascimento” e óculos de grau, um sorriso maroto adorna o rosto, uma figura fantástica e atemporal.
A única foto que tenho traduz o que as palavras jamais poderiam dizer!
“Paizão e Nega”
Em um vacilar, num simples piscar de olhos, trinta e seis anos juntos, que história e quantos desafios vencidos, a foto de meus pais trás consigo além da celebração de um aniversário a renovação (no olhar) de uma jura de amor eterno, desfocada, sem ângulo, revelando apenas o que se devia e ocultando o que nada mais importava.
Amor maior não há! (simples assim)
Três Cavalheiros
Distintos Cavalheiros iguais em honra, bravura e destemor, a cena revela a proximidade dos titãs e a imparcialidade do tenaz! O olhar de um é como o espelho de tempos idos e memoráveis, dos outros o “start” de um filme multicolorido, alegre e demasiadamente surpreendente, quase como os três mosqueteiros ou quem sabe três patetas!
A esquerda o Peão, ao centro a torre e a direita o Bispo!