...isso é apenas um ensaio...

"Tudo Vale a Pena Quando a Alma não é Pequena!"
Fernando Pessoa

quinta-feira, 22 de abril de 2010

sobre a mesa


O cotovelo na mesa,
mão espalmada,
que a tudo suporta!

O que suporta ?

Cabeça entorpecida
de fronte a página vazia,
imaculada brancura!

Desesperada loucura!

A mente agitada ignora,
- coluna desgastada -
a interrogação invertida!

Profusão de idéias

Esquecido do tempo, jaz adormecido
escapa-lhe às mãos a pena endurecida
enegrecido fim.


aus^ncia


.?!
the
@usência da pena

solidão mordaz

falta o cheiro

textura

que falta faz!

não há paixão

experimentação

pior ainda

!

poder errar,

luxuria,

pode errar!

fez-se presente

pra toda gente

...

devo estar demente

insólito ambiente

louca desventura!

ocidental

Caps Lock

times

verdana

F12

< _ @

tecnológico deleite

!?.

the end

. >

fazer escolhas



O ideal de um homem assemelha-se a uma chama crepitando em seu intimo, audácia e destemor lhe são qualidades úteis, tanto quanto, paciência e perseverança, contudo, a esperança deverá ser uma constante em seus olhos, do contrario, cairão por terra todos os anelos e desejos, no solo fértil das idéias sucumbirá mais que a utopia, ali será o sepulcro do próprio ser. No restrito universo de setenta e oito prodigiosos estudantes universitários,  alguns ideais  são confrontados com a severa realidade. Neste diminuto reduto, os indididuos se posicionam acerca do Representante de Classe, havendo um  grupo que bem quer; outro formado pelos diletos que o conhecem; os que apóiam e aqueles que apenas o ignoram e o tem com indiferença, um foco, um “retrato da sociedade brasileira”. Nos primeiros grupos (bem o querem e conhecem), identifico a confiança pelo carisma pessoal, empatia e a proximidade inerente aos que generosamente se dispõem a ajudar, ou ainda, simplesmente não atrapalham, boas idéias fomentam a convivência. No outro (os que apóiam), reina a conforto de um julgamento precipitado, não discutido ou analisado, e basta-lhes não prejudicar a vigente situação e assim o fazendo, não seria a primeira vez que, de certo se contentariam em fazer alguma algazarra,  uma revolta esgarçada que nao durasse mais que uma noite  e tudo  estaria resolvido, por si mesmo à apatia lhes confortaria. Por último (os que ignoram), pouco lhes importa o conjunto, não pertencem ao universo, apenas transitórios moribundos de argumentos fúteis e débeis eloqüências tolas, lhes interessam apenas a desordem, o vicio, o mesquinho lucro imediato, tal qual anfíbios imerso na escuridão, que ao menor sinal de luz, põem-se a coaxar com o fim único de debelar a possibilidade de mudaça afim de manter a plena estagnação. Entôo um  ruidoso agradecimento pelo exemplo do Sr. Regulf, pela fibra moral e inabalável senso ético, pela coragem desmedida de outrora lançar-se à luta e agora, debelar-se dela. Ao político, ao revolucionário e aos idealistas é necessário escolher as batalhas, mensurar adversários, vencer adversidades e, sobretudo, fomentar o compromisso com o outro, com a pátria e consigo mesmo, assim – talvez – poderemos olhar adiante com otimismo e esperança renovada.