Te aguardo nesta noite vazia
atonito, perdido, sem eixo
desprovido de vida
como um vagabundo vadio
até o instante luminoso
em que surges ao luar
devolvendo-me a vida,
tomo prumo, me transformo
o vagabundo torna-se poeta
o ora vadio um boemio sincero
retomo o nexo
este maltrapilho desvairido
torna-se pela tua beleza
o vosso bem querer
e até que lhe chegue o dia
nada me afastará de você
quarta-feira, 19 de maio de 2010
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